Os motores a injeção direta promoveram uma grande evolução em termos de consumo e desempenho nos automóveis. Isso porque eles são capazes de dosar a quantidade de ar e combustível dentro da câmera de combustão de forma extremamente precisa. Em outras palavras, essa tecnologia proporciona menos perda de energia no processo de combustão e, portanto, maior rendimento.
Diferentemente dos motores de injeção eletrônica indireta, o combustível é injetado diretamente na câmera de combustão e não no coletor de admissão. Além disso, graças ao gerenciamento eletrônico, todo processo de distribuição de queima é feito na quantidade e no tempo adequados.
Injeção direta x indireta:
As diferenças entre as tecnologias TSI e FSI
A injeção do combustível diretamente na câmara de combustão possibilita o uso de recursos que aumenta a eficiência da combustão, por isso necessita menos combustível para produzir a mesma potência do que em um sistema indireto, emitindo menor quantidade de poluentes
Em relação ao FSI (Fuel Stratified Injection), o sistema TSI tem como diferencial a aplicação do turbocompressor, que eleva a potência, porém o sistema de injeção direta continua a ser o mesmo, mudando apenas o gerenciamento e calibragem dos componentes.
O injetor está localizado no cabeçote, pulverizando o combustível direto na câmara de combustão. No sistema indireto, que equipa a grande maioria de veículos em produção no Brasil atualmente, a injeção é feita no coletor de admissão (onde se mistura ao ar) e por isso tem contato com diversas partes do motor antes de chegar ao interior do cilindro.
Sendo assim, não há mais o problema de ocorrer condensação nas paredes do coletor de admissão, cabeçote e válvulas, então há uma maior precisão na quantidade injetada.
Parabéns pelo blog! Sucesso.
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