Uma das medidas avaliadas é a possível venda das marcas Ducati, Scania e MAN. As transações significariam uma geração de caixa mais que bem-vinda neste momento em que o grupo sofre sanções financeiras pesadas por conta do Dieselgate. A VW já separou US$ 18,2 bilhões para cobrir os custos com multas e reparação dos 11 milhões de veículos que receberam os softwares fraudulentos.
Um analista do setor comentou à agência Bloomberg que o timing para a venda das marcas Scania e MAN, ambas de caminhões, não poderia ser mais apropriado, já que a demanda de veículos comerciais na Europa está em alta. Além disso, as motos da Ducati são bastante cultuadas, o que também sugere que uma transação envolvendo a marca italiana traria um bom dinheiro aos cofres do grupo.
Outra ideia da Volkswagen é concentrar todos os seus fabricantes de componentes em uma única entidade, como a General Motors fez com a Delphi e a Ford, com a Visteon. Isso resultaria em uma empresa com cerca de 70 mil funcionários em 24 fábricas e traria um ganho sensível de eficiência e economia no processo industrial.
Essa não é a primeira vez que a Volkswagen cogita se desfazer de algumas de suas marcas. Em dezembro do ano passado, um relatório da agência Reuters indicou que o grupo venderia a MAN e mais uma marca entre Bentley, Lamborghini e Ducati, caso não conseguisse honrar o empréstimo de US$ 21 bilhões que havia contraído.
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