sexta-feira, 24 de junho de 2016

Polêmica, nova lei do farol baixo não cita luzes diurnas; fique ligado!



Falta pouco para a obrigatoriedade do uso de farol baixo durante o dia nas rodovias brasileiras. E os veículos com luzes diurnas?
A partir do dia 8 de julho as autoridades de trânsito começam a fiscalizar o uso de faróis baixos nas rodovias durante o dia, cumprindo o previsto na Lei 13.290, que alterou o Código de Trânsito Brasileiro (CTB). A medida visa o aumento da segurança nas estradas, já que permite a melhor visibilidade dos veículos e previne acidentes. Porém esta lei nada falou sobre as luzes de rodagem diurna, que equipam alguns veículos vendidos no Brasil, principalmente os importados. Na maioria das vezes essa luz é uma faixa de LED integrada ao farol, que não precisa ser acionada pelo motorista, ligando-se no momento da partida do veículo.
Diante da informação colocada pela lei, quem tem um veículo equipado com luzes de rodagem diurna fica sem saber se também liga o farol. Consultamos o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), que garantiu “que embora a lei não seja totalmente clara neste sentido, o uso de faróis baixos ou de faróis de rodagem diurna é suficiente para o cumprimento da lei”. Ou seja, à luz do Denatran, que é o órgão máximo de trânsito no Brasil, quem rodar apenas com as luzes diurnas não estará cometendo infração média, com multa prevista de R$ 85,13 mais a perda de quatro pontos do prontuário.

Porém o entendimento do Denatran não está difundido entre as principais entidades de fiscalização de trânsito nas estradas. De acordo com a Polícia Rodoviária Estadual de Minas Gerais (PRE), como a lei só diz que na estrada o farol baixo deve estar ligado, mesmo os veículos dotados de luzes de rodagem diurna devem estar com o farol aceso, sob pena de receber uma autuação. Segundo a PRE, se o motorista multado entender que a lei é muito genérica, é possível recorrer com base no entendimento de que a luz diurna cumpre o mesmo papel do farol baixo.

SEM PADRÃO Também consultamos a Polícia Rodoviária Federal (PRF), que considera não notificar os veículos que rodarem apenas com a luzes de rodagem diurna, que cumprem a mesma função do farol baixo. Mas a PRF afirma que não vai considerar luzes diurnas de alguns modelos, que são “muito fininhas e fracas”, revelando que, apesar do dispositivo estar regulamentado pela Resolução Contran nº 227/2007, falta uma padronização que mostre aos agentes fiscalizadores qual é a luz diurna. Outro modelo dotado de luzes de rodagem diurna que pode causar alguma interpretação equivocada é o Fiat 500, já que ela tem formato circular e está localizada abaixo do farol, sendo facilmente confundida com algum farol auxiliar (de neblina ou de milha).

Diante de um cenário de descompasso entre as polícias rodoviárias, a legislação e o Denatran, para evitar problemas melhor é ligar o farol baixo nas estradas. A reportagem rodou durante horas em rodovias federais e estaduais e percebeu que muitos motoristas já se anteciparam à fiscalização e rodam com faróis acesos. É preciso ficar atento a certas combinações luminosas comuns de serem vistas, como conjugar faroletes com faróis auxiliares (seja de neblina ou de milha), que não cumprem a função exigida pela lei.

LUZES DIURNAS De acordo com o Denatran, estudos apontam que a maioria das colisões frontais é causada pela não percepção do motorista do outro veículo a tempo de reagir para evitar o acidente ou pelo julgamento errado da distância e velocidade do carro que trafega no sentido contrário, em casos de ultrapassagem. A maioria dos estudos sobre este assunto conclui que a presença de luzes acesas reduz significativamente o número de colisões entre veículos durante o dia, especialmente colisões frontais, onde a visibilidade do veículo é um fator crítico. A magnitude da redução varia bastante dependendo do estudo e do tipo de colisão, mas muitos estudos constataram uma redução entre 5% e 10%.

Volkswagen vai fabricar um novo modelo na unidade argentina de Pacheco



    O presidente argentino Mauricio Macri viaja, no dia 5 de julho, para a Alemanha em busca de investidores para seu país. E na agenda do mandatário do país vizinho está uma reunião com a Volkswagen. O objetivo é apresentar à marca alemã um plano de incentivos para que o país possa receber investimentos na fábrica de Pacheco.
    Nesta terça-feira, diretores da marca no país estiveram na Casa Rosada, sede do Governo Federal, para definir detalhes da reunião. O plano de investimentos da Volkswagen já estava definido há mais de um ano. No entanto, permanecia travado por conta da instabilidade política e econômica do governo anterior. A unidade de Pacheco não produz um novo modelo desde quando começou a fazer a Amarok, em 2009.
   De acordo com a imprensa local, a Volkswagen Argentina planeja lançar 15 novos modelos para os próximos 12 meses – a maioria já conhecida do mercado brasileiro. E a visita de Macri ao quartel general da fabricante alemã tem o objetivo de atrair a produção de um terceiro modelo no complexo que receberá o aporte. Estão em pauta um sedã ou um SUV, mas ainda sem qualquer definição. Mas ao que tudo indica, é provável que a marca opte pelo utilitário, que seria feito na mesma plataforma do Golf, para se posicionar abaixo do Tiguan e preencher uma das maiores lacunas do portfólio da Volkswagen. O modelo, é claro, seria comercializado em toda a América Latina.
Ainda na Alemanha, Macri pode encontrar executivos de outra fabricante: a Mercedes Benz. O presidente do país vizinho está com conversas adiantadas com os diretores locais da marca, em busca de um espaço na agenda para ir até Stutgart. A reunião, no entanto, ainda não foi confirmada.

Chery vai suspender produção no Brasil por até cinco meses

A Chery nunca teve uma grande participação de mercado por aqui. Mas a retração nas vendas vem piorando a situação da marca chinesa. Os estoques estão lotados. E a solução encontrada pelos executivos da fabricante foi entrar em “layoff”. Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos, a produção será suspensa durante pelo menos cinco meses a partir de julho.
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O layoff é uma prática comum da indústria, na qual os trabalhadores entram em licença remunerada pela empresa. Os cerca de 140 funcionários que ficarão em casa são da área de produção e representam 90% do efetivo total do setor. Os demais vão atuar nas áreas de manutenção e adequação de uma nova linha de montagem. A unidade será preparada para a fabricação do Tiggo.
Segundo o sindicato, os trabalhadores são contra o layoff. Mas entendem que é a única alternativa diante do atual cenário. A preocupação dos sindicalistas é que este seja um mecanismo para garantir que não haja demissões. A proposta foi aprovada numa assembleia, na última segunda-feira, que deu aos trabalhadores a garantia de direitos e estabilidade de emprego.
Inaugurada em 2014, a fábrica de Jacareí já passou por algumas turbulências. Foram duas greves, férias coletivas e um outro período de licença remunerada. A unidade produz até 25 carros por dia. De lá, saem o QQ e o Celer hatch e sedã.

1.0 de R$ 71.990

New Fiesta terá motor 1.0 EcoBoost apenas na versão Titanium Plus: preço de R$ 71.990


O motor 1.0 EcoBoost da Ford é ótimo, tem muita tecnologia, economia e 125 cavalos de potência, o 1.0 mais potente de nosso mercado, quando o modelo chegar às lojas em julho. Mas infelizmente quem quiser um New Fiesta com esse motor terá de pagar R$ 71.990.
Sim, esta nova e exclusiva motorização estará disponível apenas na versão Titanium Plus, equipada com câmbio PowerShift, fazendo com que a novidade não seja nada de relevante para a grande maioria do mercado. O Fiesta Titanium Plus continua sendo vendida com o mesmo visual e com os mesmos equipamentos.

No resto da linha, quase tudo continua do jeito que está, apenas temos essas novidades: a antiga versão S de entrada será substituída pela SE, custando R$ 51.990 com câmbio manual e uma nova versão intermediária SEL será vendida com preço de R$ 58.790 com câmbio manual e R$ 64.990 com câmbio PowerShift.

Mas as versões acima serão equipadas apenas com motor 1.6. O motor 1.5 ficará relegado ao mercado de frotistas. Quem quiser pagar um pouco menos pela versão Titanium Plus pode levar o modelo com motor 1.6, pagando R$ 70.690.

E aí, você achou que finalmente o hatch compacto da Ford teria o ótimo motor 1.0 EcoBoost em todas as suas versões? Não foi agora que isso aconteceu.

quarta-feira, 22 de junho de 2016

Citröen anuncia quatro novos modelos para até 2018

Com investimento de R$ 380 mi

PSA começa a ofensiva "Push to Pass" de mobilidade
Após confirmar o plano de estratégia de crescimento com veículos elétricos e hybridos, o Push to Pass —plano que inclui 34 novos modelos —, a PSA informou que a Citröen vai lançar quatro novos modelos em menos de 18 meses, incluindo um crossover, internamente chamado de Projeto C84
Este modelo será montado sobre a plataforma modular EMP2, que atualmente serve de base para diversos modelos do grupo, como o 3008. Ele será fabricado em Rennes, França, após um investimento de R$ 380 milhões (€ 100 milhões), ao lado do futuro Peugeot 5008 e Citroen e-MEHARI.
O grupo PSA disse que a fábrica foi escolhida depois de meses de estudo e planejamento e terá a capacidade de produção aumentada dos atuais 60 mil carros por ano para 100 mil, tendo em foco o aumento da eficiência pelo Grupo PSA. As obras de modernização terão início no começo de 2017, devendo ser concluídas em 2018.
No dia 29 de abril, foi acordado na fábrica de Rennes o acordo chamado ”Contrato de Futuro para Rennes“ com o apoio de cinco das seis organizações sindicais do Grupo (CFDT, CFE/CGC, CFTC, FO e SIA/GSEA), representando mais de 80% dos funcionários.
Por ocasião desse anúncio, Carlos Tavares, Presidente Mundial do Grupo PSA, declarou: — A decisão de atribuir a Rennes a fabricação deste novo veículo demonstra que as partes envolvidas, animadas pela vontade de construir conjuntamente o futuro de um centro de produção industrial, podem criar as condições de desempenho necessárias para uma dinâmica de progresso permanente em termos de eficiência —, explicou.